Com o avanço da tecnologia e a facilidade de comunicação digital, também cresceram os casos de golpes aplicados por pessoas que se passam por advogados. Esses criminosos utilizam nomes fictícios (ou até reais), linguagem técnica e perfis aparentemente profissionais para ganhar a confiança das vítimas e aplicar fraudes.
Como o golpe funciona?
Geralmente, os golpistas entram em contato por telefone, e-mail ou aplicativos como o WhatsApp. Eles afirmam representar um escritório de advocacia ou atuar como profissionais autônomos. As abordagens mais comuns incluem:
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Informações falsas sobre processos judiciais envolvendo a vítima ou um familiar;
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Alegações de dívidas ou cobranças urgentes;
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Supostas indenizações ou causas ganhas, que exigiriam pagamento antecipado de “custas processuais” ou “honorários”.
O objetivo é induzir a vítima a fazer transferências bancárias imediatas, muitas vezes sob pressão emocional e com pouco tempo para reflexão.
Como identificar um falso advogado?
É fundamental estar atento a alguns sinais de alerta:
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Solicitação de pagamentos via WhatsApp sem contrato formal ou reunião prévia;
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Mensagens alarmistas, com tom de urgência e ameaça (ex: “você pode ser preso se não pagar hoje”);
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Falta de documentos oficiais ou explicações detalhadas sobre o suposto processo;
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Dificuldade em confirmar a identidade do profissional.
Como se proteger?
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Nunca faça transferências bancárias sem confirmar a veracidade da situação.
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Verifique o número de registro do advogado no site da OAB (www.oab.org.br).
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Desconfie de qualquer contato que envolva pressa, medo ou segredo.
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Converse com um advogado de confiança antes de tomar qualquer atitude.
Conclusão
A melhor forma de se proteger é estar bem informado. Golpistas se aproveitam da falta de conhecimento jurídico para enganar e prejudicar pessoas de boa-fé. Diante de qualquer dúvida, procure um advogado regularizado e evite decisões precipitadas.
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