Os artigos 1.583 a 1.590 do Código Civil brasileiro estabelecem as regras específicas para a guarda de crianças, visando proteger seus interesses e garantir seu bem-estar.
O que é a Guarda?
Primeiramente, a guarda é o direito e o dever atribuído aos pais ou responsáveis de cuidar, educar e prover as necessidades das crianças. Sobretudo, a guarda visa assegurar o desenvolvimento saudável e equilibrado da criança, tanto físico quanto emocional.
Tipos de Guarda Previstos no Código Civil
O Código Civil brasileiro prevê diferentes modalidades de guarda, adaptando-se às necessidades específicas de cada situação familiar. A seguir, vamos explorar as principais modalidades:
Guarda Unilateral
A princípio, a guarda unilateral é atribuída a apenas um dos pais ou a outra pessoa que demonstre capacidade para cuidar da criança. Acima de tudo, o responsável pela guarda unilateral tem o dever de cuidar da criança, enquanto o outro genitor mantém o direito de visita e a obrigação de contribuir para o sustento.
Guarda Compartilhada
Antes de mais nada, a guarda compartilhada é a modalidade preferencial nos casos de separação, divórcio ou dissolução de união estável. Sobretudo, ela visa garantir a participação ativa de ambos os pais na vida da criança, dividindo as responsabilidades e decisões relativas à sua criação e educação.
Em primeiro lugar, a guarda compartilhada é benéfica porque promove um convívio equilibrado com ambos os pais, evitando a exclusão de um dos genitores da vida da criança.
Guarda Alternada
Às vezes, a guarda alternada é uma opção, embora não seja expressamente prevista no Código Civil. Constantemente, a criança alterna períodos de convivência com cada um dos pais, podendo causar certa instabilidade, razão pela qual é menos utilizada.
Critérios para a Decisão da Guarda
Atualmente, o critério primordial para a decisão sobre a guarda é o melhor interesse da criança. Principalmente, o juiz avaliará diversos fatores, como:
- Capacidade dos pais de prover o bem-estar físico e emocional da criança
- Condições de moradia
- Histórico de relacionamento com a criança
- Disponibilidade de tempo para cuidar da criança
- Opinião da criança, dependendo da idade e maturidade
Direito de Visita
A princípio, o direito de visita é garantido ao genitor que não detém a guarda. Frequentemente, esse direito é regulamentado pelo juiz, estabelecendo períodos específicos para convivência, férias e datas comemorativas. De antemão, o objetivo é assegurar que a criança mantenha uma relação saudável e contínua com ambos os pais.
Alteração da Guarda
Em seguida, é possível solicitar a alteração da guarda caso haja mudança nas circunstâncias que justificaram a decisão inicial. Eventualmente, o juiz pode rever a guarda sempre que o melhor interesse da criança estiver em jogo.
Responsabilidades e Deveres dos Pais
Sobretudo, ambos os pais têm responsabilidades e deveres em relação à criança, independentemente do tipo de guarda estabelecida. A princípio, essas responsabilidades incluem:
- Prover sustento, educação e saúde
- Garantir a segurança e o bem-estar da criança
- Tomar decisões conjuntas sobre questões importantes da vida da criança, na guarda compartilhada
Considerações Finais
Em conclusão, os artigos 1.583 a 1.590 do Código Civil brasileiro estabelecem um marco legal para a guarda de crianças, garantindo que as decisões sejam tomadas com base no melhor interesse da criança. Acima de tudo, é fundamental que os pais compreendam seus direitos e deveres, trabalhando em conjunto para proporcionar um ambiente seguro e amoroso para seus filhos.
FAQ sobre Guarda de Crianças no Código Civil
1. Quais são os tipos de guarda previstos no Código Civil?
Os principais tipos são guarda unilateral e guarda compartilhada.
2. O que é guarda compartilhada?
É a modalidade onde ambos os pais dividem responsabilidades e decisões sobre a criação da criança.
3. O que é considerado para decidir a guarda da criança?
O melhor interesse da criança, incluindo capacidade dos pais, condições de moradia, histórico de relacionamento e opinião da criança.
4. O que é o direito de visita?
É o direito do genitor que não detém a guarda de conviver com a criança em períodos estabelecidos pelo juiz.
5. Pode-se alterar a guarda depois de estabelecida?
Sim, caso haja mudança nas circunstâncias que justificaram a decisão inicial, sempre considerando o melhor interesse da criança.
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